A gestão emocional é a chave para a humanização da medicina, segundo o Dr. de la Peña

O Instituto Europeu de Saúde e Bem-Estar Social afirma que a humanização da medicina deve ser considerada uma parte importante dos esforços que devem ser feitos para alcançar a excelência e a satisfação do paciente.

O renomado cardiologista Dr. Manuel de la Peña, académico, diretor da Cátedra de Coração e Longevidade e presidente do Instituto Europeu de Saúde e Bem-Estar Social, destaca que tratar o paciente desde uma perspectiva emocional é essencial para alcançar a humanização da medicina. Nesse sentido, a relação com o paciente é baseada na confiança e no respeito mútuo, no fornecimento de calor humano e na transmissão de afeto ao paciente. Isso envolve tratar os pacientes como pessoas, não como uma condição médica ou diagnóstico. Os profissionais de saúde devem saber ouvir e compreender as emoções de cada paciente.

De la Peña afirma que uma das pessoas que lançou as bases para construir a humanização foi José Manuel Romay Beccaria, Ministro da Saúde Español, na etapa 1996-2000, que participou nos fóruns e congressos sobre pacientes promovidos pelo Instituto Europeu de Saúde e Bem-Estar Social.

O Guia para Viver Saudável 120 Anos
Isso se reflete no seu último livro, “Guia para Viver Saudável 120 Anos”, que está a caminho de se tornar um best-seller, onde dedica um capítulo inteiro no qual revela a coerência e os princípios filosóficos para a humanização da medicina. Através de uma análise detalhada, conclui-se que os doentes têm o direito fundamental de receber informação de qualidade, atempada e acessível, o que é essencial em todo o processo de doença para alcançar o tratamento mais adequado para cada doente e, por essa razão, o doente deve ser o principal ator do Sistema de Saúde. Ao longo do livro, de la Peña oferece uma exposição sistemática de como a idade não é um obstáculo para a cura ou cirurgia e demonstra com histórias reais como os supercentenários superaram importantes desafios médicos e como a idade não representa um obstáculo intransponível para a cirurgia ou cura. Ele acredita que temos que nos afastar da ideia de que quando um paciente tem 80 anos não há muito mais o que fazer. Na verdade, ele aponta para pessoas como Engraciano, 109, que superou o câncer aos 90 anos, um ataque cardíaco aos 80 anos ou fez uma cirurgia no quadril aos 100 anos, entre outros. A tal ponto que considera que a idade não é um obstáculo que Servando, aos 109 anos, acaba de ter implantado um marcapasso.

O Sábio Espanhol da Longevidade
O Dr. Manuel de la Peña, reconhecio pela sua vasta experiência em cardiologia e longevidade, além do seu papel como professor de cardiologia, escritor e académico, preside o Instituto Europeu de Saúde e Bem-Estar Social, é diretor da cadeira de Coração e Longevidade e um reconhecido guru da longevidade. De la Peña recebeu vários prémios, como o Distintivo de Ouro da Associação de Pacientes Coronários (APACOR) com a Medalha de Bronze da Sociedade de Estudos Internacionais (SEI) e o Prémio de Escultura Doador-Receptor da Associação Espanhola de Transplantes Cardíacos.